quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Apelo de um idoso

Quem é que já não teve oportunidade de conhecer uma pessoa idosa, enferma, dependente, carente, solitária?
Talvez você tenha essa pessoa dentro do seu próprio lar. Uma mãe ou um pai nocauteado pela enfermidade ou pelas debilidades impostas pelo peso da idade.
Esse alguém, que ontem era forte e dinâmico, agora se movimenta com lentidão e, às vezes, nem se movimenta, tornando-se totalmente dependente da vontade alheia.
Se você tem uma mãe, um pai ou outro familiar nessas condições, pare um pouco; olhe nos olhos dessa pessoa e tente ler seus mais secretos pensamentos.
Talvez você possa ler em seus olhos tristes ou em seus lábios mudos um apelo comovente, que não tem coragem de verbalizar.
É, se pudéssemos ouvir o apelo de um idoso, talvez ele fosse mais ou menos assim:
Você, que está na flor da idade, considere que o despertar da vida é como o amanhecer. Tudo fica mais quente e mais alegre.
Mas o amanhecer não é eterno e a ele se sucedem outras fases do dia...o meu apelo é para que as crianças de hoje não esqueçam dos seus idosos de amanhã.
É para que os mais jovens relevem a minha mão trêmula e meu andar hesitante. Amparem-me por favor.
Se minha audição não é boa e tenho que me esforçar para ouvir o que você está dizendo, tenha compaixão.
Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência.
Se minhas mãos tremem e derrubam tantas coisas no chão, por favor, não se irrite, tentei fazer o melhor que pude.
Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu; pare para conversar comigo; sinto-me tão só.
Se, na sua sensibilidade, me encontrar triste entre tantos que também estão, simplesmente partilhe um sorriso comigo e com eles. Seja solidário, eu necessito apenas de um pouco de carinho.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história, não me repreenda, simplesmente ouça-me. Se não falo coisa com coisa, não caçoe de mim.
Se estou doente e caminhando com dificuldade, não me abandone, preciso de um braço forte que ampare meus passos...
Sabe..., já vivi muitas primaveras, e sinto que o outono derradeiro se aproxima...
Eu sei que o ocaso da vida é como o entardecer...
Indica que é chegado o momento de partir...
Por isso lhe peço que me perdoe se tenho medo da morte e ajude-me a aceitar o adeus...
Fique mais tempo comigo... Para me dar segurança...
Os cabelos brancos e as rugas em meu rosto não impedem que eu queira repousar minha cabeça num colo seguro...
Sei que o trem da vida logo irá parar nesta estação, e eu terei que embarcar...
Sei também que terei que ir só, como só desembarquei nesta estação um dia...
Por tudo isso eu lhe peço para que não me negue a sua atenção e o seu carinho.
Logo estarei deixando esta vestimenta surrada pelo tempo, e rumarei para outra dimensão da vida, da vida eterna...
Eis meu apelo... Que pode também ser o seu, logo mais...
O ocaso da vida é como o entardecer...
Indica que é chegado o momento de partir...
Mas, nem sempre a hora de partir se dá no entardecer...
Há aqueles que retornam no mesmo trem que chegam.
Há os que se demoram por aqui apenas algumas horas, dias, meses...
A única certeza é que todos retornamos um dia para a pátria verdadeira, que é a pátria espiritual.
Por essa razão, vale a pena viver intensamente cada minuto, dando à vida a importância que ela tem.
E viver intensamente é enaltecer o tempo, no desenvolvimento das nobres virtudes que o Criador depositou na intimidade de cada filho Seu. 


Redação do Momento Espírita, com base em algumas frases de autoria desconhecida.

Fonte : www.momento.com.br 

DIA DO TELECENTRO








  Telecentros Br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O aluno agressivo e o professor paciente

  Havia um aluno muito agressivo e inquieto naquela escola.

  Ele perturbava a classe e arrumava freqüentes confusões com os colegas.

        Era insolente e desacatava a todos.

        Repetia os mesmos erros com freqüência.

        Parecia incorrigível.

        Os professores não mais o suportavam.

        Cogitaram até mesmo de expulsá-lo do colégio.

        Antes disso, porém, entrou em cena um professor que resolveu investir naquele aluno.

        Todos achavam que era perda de tempo, afinal, o jovem era um caso perdido.

        Mesmo não tendo apoio de seus colegas, o professor começou a conversar com aquele jovem nos intervalos das aulas.

        No início era apenas um monólogo, só o professor falava.

        Aos poucos, ele começou a envolver o aluno com suas próprias histórias de vida e com suas brincadeiras.

        De modo gradativo, professor e aluno construíram uma ponte entre seus mundos.

        O professor descobriu que o pai do rapaz era alcoólatra e espancava o garoto e sua mãe.

        Compreendeu que o jovem, aparentemente insensível, já tinha chorado muito e, agora, suas lágrimas pareciam ter secado.

        Entendeu que sua agressividade era uma reação desesperada de quem pedia ajuda.

        Só que ninguém, até então, havia decifrado sua linguagem.

        Era mais fácil julgá-lo do que entendê-lo.

        O sofrimento da mãe e a violência do pai produziram zonas de conflito na memória do rapaz.

        Sua agressividade era um eco da violência que recebia.

        Ele não era réu, era vítima.

        Seu mundo emocional não tinha cores.

        Não lhe haviam dado o direito de brincar, de sorrir e de ver a vida com confiança.

        Agora estava perdendo também o direito de estudar, de ter a única chance de progredir.

        Estava para ser expulso do Colégio.

        Ao tomar consciência da real situação, o professor começou a conquistá-lo.

        O jovem sentiu-se querido, apoiado e valorizado, pela primeira vez na vida.

        O professor passou a educar-lhe as emoções.

        Ele percebeu, logo nos primeiros dias, que por trás de cada aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto.

        Em poucas semanas todos estavam espantados com a mudança ocorrida.

        O rapaz revoltado começou a demonstrar respeito pelos outros.

        Abandonou sua agressividade e passou a ser afetivo.

        Cresceu e tornou-se um aluno extraordinário.

        Tudo isso porque alguém não desistiu dele.
        Professores ou pais, todos queremos educar jovens dóceis e receptivos.

        Queremos ver brotar diante de nossos olhos as sementes que semeamos.

        No entanto, são os jovens que nos desapontam, que testam nossa qualidade de educadores.

        São filhos complicados que testam a grandeza do amor dos pais.

        São os alunos insuportáveis que testam a capacidade de humanismo dos mestres.

        Pais brilhantes e professores fascinantes não desistem dos jovens, mesmo que eles causem frustração e não lhes dêem o retorno imediatamente esperado.

        Paciência é o segredo.

        A educação do afeto é a meta.

        Os alunos que mais decepcionam hoje poderão ser aqueles que mais alegrias nos trarão no futuro.

        Basta investir tempo e dedicação a eles.

        Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5 do
livro Pais brilhantes – professores fascinantes, de
Augusto Cury, ed. Sextante.
 
www.momento.com.br

Celular de ouro: ele não tem acesso à internet, jogo, câmera nem GPS, mas custa US$ 57 mil

Mathias Rajani, chefa comercial da Aesir, mostra celular de ouro em Moscou / Foto: Reuters
MOSCOU - Não chega a ser um smartphone. Não acessa e-mail ou internet, não tem câmera, jogos nem navegação por GPS. Ele é o novo celular da dinamarquesa Aesir, fabricado em ouro maciço - literalmente sólido - e que custa US$ 57.400. Um edição limitada de 18 quilates foi apresentada em Moscou.
O telefone levou três anos para ser finalizado e "não é um dispositivo para entretenimento" diz o fundador da empresa, Thomas Jensen. Ele não permite a instalação de aplicações extras e seu público-alvo são os ultra-ricos.
As funções de chamada incluem discagem rápida, chamada em espera, conexão Bluetooth e ligações em conferência. Ele também tem funções de mensagem de texto. Entre os aplicativos básicos estão um relógio mundial, despertador, bloco de notas, lista de tarefas, calendário calculadora e conversor de medidas.
- É um item de colecionador. As pessoas estão acostumadas a colecionar, por exemplo, relógios, enquanto celulares com belo design é um nicho praticamente vazio - disse Jensen.
A empresa diz que vai desenvolver um telefone novo a cada 18 meses e que não produzem mais de cinco mil aparelhos do seu modelo clássico. A versão de ouro é vendida por 42 mil euros ($57,400) e uma mais barata, de aço inoxidável, por 7.250 mil euros (US$ 9,867).

Fonte:  http://oglobo.globo.com/tecnologia

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Abraço de Deus

É uma avó que conta que, certo dia, sua filha lhe telefonou do Pronto-Socorro. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo, no pátio da escola, e havia ferido gravemente a boca.
A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada.
Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.
O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco.
A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó se aproximou dela com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.
Você deseja alguma coisa, querida? Perguntou.
Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu:
Quero um abraço.
À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora.
Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.
Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: Abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Um chá de ternura.
Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.
Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável maior por nós.
Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com Nosso Pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele, como Onisciente, já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.
Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do Seu abraço de Pai amoroso e bom.
Não importa como o chamemos: Pai, Deus, Criador, Divindade. O importante é que abramos a nossa intimidade e nos permitamos ser acarinhados por Ele.
Ele sempre está pronto para abraçar Seus filhos, sem impor condições.
E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço Divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.
Victor Hugo, poeta e romancista francês, escreveu um dia: Tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas.
E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz.
Deus continua acordado.
Pensemos nisso. Deus está sempre acordado, e velando por nós.

Redação do Momento Espírita com base no cap. Consolador, de autoria de Joni Eareckson Tada, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.

www.momento.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Documentário “Soldados da Borracha” em exibição no Cine RecreioImprimirE-mail
Rose Farias (Assessoria FEM)   
13-Set-2011
Filme narra a história de quatro seringueiros de diversas origens para mostrar a trajetória de luta 
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O filme “Soldados da Borracha”, do diretor acreano Cesar Garcia Lima, será exibido em Rio Branco, nesta terça-feira, 13, no Cine Recreio, às 19 horas (Foto:Talita Oliveira)
O filme “Soldados da Borracha”, do diretor acreano Cesar Garcia Lima, será exibido em Rio Branco, nesta terça-feira, 13, no Cine Recreio, às 19 horas. A sessão aberta ao público, que contará com a presença do diretor do dicumentário tem o apoio do governo do Estado, através da Fundação de Cultura Elias Mansour. O filme foi exibido nos festivais Cine Las Americas (Estados Unidos), Brésil em Mouvements (França) e nas mostras Cine Mube-Vitrine (São Paulo) e Etnodoc (Rio de Janeiro). 

Cesar Garcia comenta que o documentário, realizado entre as cidades de Rio Branco, Plácido de Castro e Xapuri, aborda o presente, que dá novo sentido à História: “É a partir da vida atual dos soldados da borracha que essa saga faz sentido para as novas gerações e dignifica os que dela participaram. Tem sido muito gratificante enviar o filme para outros países e estados e saber que mais e mais pessoas estão conhecendo essa saga.” 

Realizado em 2010 a partir de prêmio recebido pelo edital Etnodoc, com produção da Modo Operante, do Rio de Janeiro,  o filme narra a história de quatro seringueiros de diversas origens para mostrar a trajetória de luta dos soldados da borracha convocados para ajudar os aliados na Segunda Guerra Mundial. 

O diretor também cumpre uma agenda de atividades de apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 556/02), que reivindica os mesmos direitos de combatentes de guerra aos soldados da borracha. Essa questão voltou à ordem do dia com a inclusão dos soldados da borracha no livro e panteão de heróis da pátria, que terá solenidade em novembro, em Brasília. Ele participou do encontro de soldados da borracha e autoridades no Ginásio do Sesi, no último dia 10. 

“Chegou a hora de unirmos esforços para reparar essa injustiça que perdura há décadas. A maior parte dos soldados da borracha ainda vive no Acre e é importante que cada seringueiro ou seus descendentes estejam unidos para mobilizar todo o Brasil na melhoria de suas condições de vida”, diz. 

Personagens do filme 

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Antonio Tomé Dias, Elias Dias de Souza, Justino Antônio de Souza e Walter Nunes de Castro (Foto:Pedro Faerstein)
Antonio Tomé Dias é um cearense que veio para a Amazônia durante a guerra com atestado de conduta, porque tinha apenas 16 anos, lutando pela própria contratação nos seringais do Acre. Ainda hoje, aos 82 anos, maneja com habilidade as ferramentas de seringueiro. Com pouca instrução, ele conseguiu incentivar o estudo dos filhos, que se orgulham da formação recebida. 

Elias Dias de Souza mora a poucos metros da casa do ex-companheiro de luta Chico Mendes, tendo ajudado a fundar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Nascido nos seringais do Acre, descendente de nordestinos, ele participou ativamente da luta sindical que se desenvolveu no Acre a partir dos anos 1970. Aos 77 anos, ele diz no filme: “Eu ainda hoje tenho honra e se pudesse ainda cortava seringa.” 

Justino Antônio de Souza, 82 anos, vive em Plácido de Castro, uma cidadezinha a 1h30 de Rio Branco, capital do Acre. Ele mora no estado desde a convocação como soldado da borracha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um dos cerca de 55 mil alistados para fazer borracha na Amazônia, junto com dois irmãos. Além de trabalhar como seringueiro durante muitos anos, Justino conviveu com os índios e exerceu várias atividades ligadas à saúde, tendo chegado, entre outros episódios narrados no filme, a amputar a perna de um trabalhador com um serrote, para salvar a vida dele após uma mordida de cobra. 

Walter Nunes de Castro, 77 anos, trabalhou 30 deles cortando seringa. Nascido no seringal, ele recorda como os acreanos ensinaram os nordestinos a cortar borracha e comenta também as precárias condições de saúde da floresta, onde pegar malária era bastante comum. Um remédio usado na época para tratar a doença fazia com que urinassem azul. Ele tem sempre em mente que a aposentadoria dos soldados da borracha pode melhorar. Para se divertir, ele frequenta um forró no qual outros companheiros dos seringais não deixam dúvida que a disposição é uma marca do grupo. 

Diretor e Roteirista: Cesar Garcia (Rio Branco, Acre, 1964) – Jornalista, poeta e professor-convidado do curso de Especialização em Jornalismo Cultural da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), onde também cursa o doutorado em Literatura Comparada. Trabalhou como crítico de cinema em diversas publicações de São Paulo, incluindo Folha da Tarde, Folha de S. Paulo e SET. Escreveu sobre televisão nas revistas ISTOÉ e Contigo!, da qual foi editor- chefe. Em TV a cabo, foi roteirista do Telecine e editor-chefe do Canal Brasil, no qual dirigiu documentários em Minas Gerais, Ceará e Mato Grosso, tendo criado o programa “Coisas de Cinema”. Vive no Rio de Janeiro desde 1995. 

Serviço 
O que? Filme Soldados da Borracha  

Quando? Terça-feira, 13, 19 horas 

Onde? Cine Recreio – Calçadão da Gameleira – Segundo Distrito

Entrada franca 

Patrocínio: Petrobras/ Lei Rouanet/ Minc/ Governo Federal 

Realização: Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro/Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN 

Apoio: Banco da Amazônia, Governo do Estado do Acre e Prefeituras Municipais de Xapuri e Plácido de Castro.
http://www.agencia.ac.gov.br
Essa é a Jeane Nascimento,tem 29 anos, é estudante mora próximo ao restaurante popular, na estrada da sobral, aluna do Curso Básico de Informática em Linux e Cidadania do Telecentro da Estação, como a mesma relatou em seu vídeo apesar das dificuldades ela tem força de vontade em aprender, ela não mora perto do Telecentro caminha todos os dias cerca de uma hora, caminha mais ou menos 3 km para fazer o curso, ainda tem que conciliar o tempo para cuidar dos seus filhos e estudar a noite, pois a mesma sabe da importância que tem em fazer um curso de informática e aproveitar a oportunidade que é oferecida pelo Programa Floresta Digital. Fica bastante claro que programas como esse tem contribuído muito para a formação de pessoas que buscam oportunidades melhores para seu futuro e tudo isso é muito gratificante para todos nós que trabalhamos com a inclusão digital e social das mesmas.

Projeto para divulgação das atividades desenvolvidas nos Telecentros


Divulgação das atividades desenvolvidas nos Telecentros

O projeto é para que haja uma contribuição da comunidade em relação a divulgação do Programa Floresta Digital, das atividades que são realizadas nos Telecentros, e que os mesmos também divulguem seus trabalhos, por meio das redes sociais, que eles tomem conhecimento de que existe esse espaço onde todos podem usufruir das oportunidades que são oferecidas.
Não sei se vocês conhecem, mas aqui em Rio Branco - Acre, trabalhamos com um Programa chamado Floresta Digital o mesmo é de grande importância para toda comunidade que tem a oportunidade de usufruir das tecnologias existentes, há um Telecentro em cada município em todos temos acesso livre a internet, Cursos Básicos de Informática em Linux e Cidadania, Oficinas temáticas e fazemos o acompanhamento dos mesmos durante os acessos. Temos uma equipe que nos dar apoio durante a realização dessas atividades, eles desenvolvem cronogramas conforme a necessidade de cada Telecentro e nós monitores ficamos responsáveis pela realização dessas atividades com a comunidade.

A existência desses Telecentros beneficia várias pessoas, é uma oportunidade para muitos de crescimento profissional, pois através de cursos, oficinas e até mesmo um simples acesso faz toda a diferença. Os monitores têm um papel importantíssimo nos Telecentros, somos responsáveis por repassar e adquirir conhecimentos temos que fazer com que essas pessoas possam se sentir como um “membro” desses espaços, que se sintam bem para retornar e trazer novos usuários.

Existem pessoas que fazem Cursos de Faculdades a distância e realizam seus trabalhos utilizando os meios de tecnologias existentes nos Telecentros, de uma certa forma estamos contribuindo para a formação dessas pessoas. Serve como meio de comunicação muito importante as vezes você tem um amigo ou parente que mora em outra cidade e não tem condições de ficar pagando telefone.
Temos alunos ou até mesmo usuários que tem seu próprio negócio e necessitam de uma ajuda na divulgação desses trabalhos, e nada melhor do que utilizar do meio de comunicação tão eficiente que é a internet, existem vários meios de comunicação aos quais podemos utilizar na apresentação dessas atividades, sendo assim uma oportunidade para o crescimento do seu negócio já que irá ser visto por muitas pessoas.

Os trabalhos desenvolvidos serão:

* Todos os Telecentros (monitores) poderiam criar um perfil no Facebook, já que é uma rede social de grande uso, não é difícil de criar nem manusear, podemos trocar endereços (email) com todos os Telecentros e podemos enviar o convite para nossos amigos, nós monitores iríamos ficar responsáveis pela divulgação de informações e do próprio facebook.

* Colocar os cronogramas nas portas dos Telecentros, é mais um meio de divulgação das atividades realizadas.

*Durante os cursos ou oficinas podemos fazer um desafio aos nossos alunos.

* Apresentar para os mesmos o que é o Programa Floresta Digital, mostrar a importância do Programa, e informar o seu principal objetivo.

* Depois disso faremos a proposta aos mesmos para fazerem a divulgação e trazerem novos usuários para o Telecentro seja para acesso, oficinas ou cursos.

* Ensiná-los a manusear as redes sociais para divulgarem seus trabalhos como, crochê, pintura bordado dizer que a utilização desses meios de comunicação é de suma importância para o crescimentos dos seus negócios.

* Trabalho em equipe, temos que nos empenhar mais, fazendo troca de idéias, sugerindo o que é melhor para os Telecentros. Temos que trabalhar juntos com o nosso principal objetivo que é a Inclusão Digital e Social de pessoas que se sentem excluídas ou aquelas que não tinham a oportunidade de utilizar de novas tecnologias.

* A participação do pessoal da secretaria seria nos fornecer os folders do Programa para a distribuição e papel A4.

A intenção é fazer com que os alunos dos cursos, oficinas, e acesso possam indicar as atividades que são realizadas nos Telecentros para as pessoas que não conhecem, podemos nos reunir e fazer uma apresentação do Programa, um debate para que a comunidade tenha conhecimento das oportunidades que estão sendo oferecidas, informar para as mesmas que o espaço é público e que todos tem acesso e direitos iguais, que eles possam participar mais das atividades desenvolvidas na comunidade.

Podemos fazer uma analise dos trabalhos realizados nos Telecentros, saber a opinião da comunidade em relação as atividades que são aplicadas, isso pode ser feito por meio de um questionário sendo da seguinte maneira:

  1. As atividades realizadas nos Telecentros atendem suas necessidades?

( ) Sim ( ) Não

Se a sua resposta for positiva faça sua justificativa e em caso de negativa dê sua sugestão para a realização de outras atividades.

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  1. Quais os aspectos positivos e negativos com relação ao Programa, aos monitores, as atividades realizadas, a estrutura do espaço, a localização se é de fácil acesso ou não.

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .


Um fator muito importante é fazer com que a comunidade possa decidir quais as atividades que atendem suas necessidades, se a localização do espaço é de fácil acesso, a conduta dos monitores em relação aos usuários. Durante o acesso ou um curso podemos fazer a sugestão para que a pessoa possa responder este questionário e assim tanto nós monitores quanto os coordenadores possam refletir nas tomadas de decisões e analisar quais os métodos que podemos utilizar para atender as necessidades dos usuários e assim melhorar o nosso atendimento.

Justificativa:
Sabemos que a divulgação é a alma do negocio, por isso há necessidade de informar a comunidade a existência desses espaços, em todo processo a participação da comunidade é indispensável, pois eles podem nos ajudar a fazer com que esses espaços se tornem mais frequentados, e com o trabalho conjunto todos podem se beneficiar, os cursos, oficinas, pesquisas escolares ajudam no crescimento profissional dessas pessoas.

Objetivo:
Fazer a divulgação das atividades oferecidas nos Telecentros, do Programa Floresta Digital e o trabalho realizado pela comunidade como crochê, pintura, artesanato, bordado enfim que ele também tenham a oportunidade de fazer uma exposição de seus negócios por meio das redes sociais e enfatizar que estamos na era digital e temos que nos qualificar para que possamos alcançar nossos objetivos.

Recursos:
Folders
Data show
Computadores
Internet
Mesa
Cadeiras
Papel A4
Caixa de papelão

Duração:
O trabalho de divulgação será realizado no período de uma semana.
Os questionários irão permanecer nos Telecentros, sendo um trabalho permanente a abertura dessas caixas podem ser feitas de 3 em 3 messes colhemos as informações e continuamos os trabalhos.

Se nos unirmos à comunidade, na busca de trocar experiências, procurar saber a necessidade de cada usuário será realizado um trabalho maravilhoso onde todos irão ser incluídos digitalmente. Nosso dever como monitores é fazer a inclusão digital e social dessas pessoas, não podemos deixar com que essas pessoas possam se sentir de qualquer maneira excluídas, temos que minimizar essas desigualdades sociais já que temos as ferramentas nas mãos para essa tão sonhada inclusão digital e social.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011